Terça feira dia 4 de novembro, dia de decisão
nos Estados Unidos, dia em que a humanidade vai
escrever mais uma pagina na sua história.
Eu sei que você deve estar perguntando o
que temos nós brasileiros com a eleição do
presidente americano?
Temos tudo, tanto quanto com a eleição do Vaca,
eterno candidato ao cargo de vereador na
minha querida Além Paraiba em Minas Gerais.
Se o Obama for o vencedor e tudo indica que
será o primeiro presidente negro da maior
potência do mundo, vamos ter uma virada na história
dos afro-americanos e a derrubada de um dos mais
terriveis sentimentos do ser humano.
Eu sou Afro-descendente, portanto afro-brasileiro e
fico muito feliz em ter acompanhado a luta
do povo negro americano, ns anos 60, 70 e 80,
para se inserir no contexto de uma sociedade
que os obrigava á olhar permanentemente para o chão.
Ainda bem que muitos não se deixaram segregar
entre eles Malcon X, Ana Davis, Luther King
e tantos que foram a luta, com o olhar
sempre na direção do horizonte e nunca para
o chão.
Eles deram suas vidas pelo povo negro americano e
nos influenciaram do lado de cá a ir a luta.
Para nos faltou somente o banco escolar
que os afro-americanos tinham mesmo no periodo segregacionista.
Mesmo assim, graças a essas influência
houve uma mudança significativa na condição
do homem negro afro-brasileiro.
Eles tinham o Soul o Jazz e o Blues e nos tinhamos
o Samba, Lundú, Maxixe e o Chorinho como
fonte de resistência cultural.
Eles tinham o Beisebol e o Basquete nós o Futebol,
bases para a construção do que somos hoje.
Cidadãos respeitados no seu direito de ir vir,
como qualquer outro que paga impostos.
Sei que ainda falta muito tanto aqui e lá,
mas aqui também já podemos olhar o horizonte.
Se MacCain for o vencedor teremos a vitória do
candidato que representa o sentimento americano,
de conquista e poder.
MacCain tem uma vasta folha de serviços prestados
como soldado americano, lutando em nome da pátria
e também representa a sequência da história de
uma nação que tem hoje, uma divida de resgate do orgulho
e soberania do seu povo guerreiro por natureza e que nos útlimos
combates ou saiu pela tangente ou ainda não encontrou
o rumo a seguir: Iraque e Afeganistão são exemplos.
A verdade é que o vencedor terá que mostrar ao mundo
muito mais que o seu talento, para o resgate
histórico. Terá que dar ao mundo uma resposta rápida para
as dificuldades que a maior nação do mundo colocou as
demais nações, suas parceiras ou não.
Enquanto isso em sua bicicleta, meu amigo Vaca,
cujo verdadeiro nome em nunca soube, cicula
pelas ruas de minha querida Além Paraiba em Minas Gerais
agora com asfalto em parte delas, agradecendo aos
votos que recebeu e também aos que acreditavam
que ela já estava eleito, por isso votaram em outro
candidado, fazendo assim minguar os votos necessarios para
a eleição do Vaca, o eterno candidato.
Mas aguardem, quando chegar lá, Vaca vai como Obama
ou MacCain fazer o resgate histórico só que
da centenária Além Paraiba, Cidade Força e Trabalho
e glória de Minas Gerais.
Jorge Luiz.
segunda-feira, 3 de novembro de 2008
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