quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Tragédia anunciada.













Ás vezes eu me pergunto por onde estão os
de maior sabedoria, que servem de orientação
aos mais novos na contemplação de seus planos?
Será que perguntar, virou sinônimo de burrice
ou ainda é próprio dos que buscam sabedoria?
Nas últimas horas após o pouco que choveu no alto
da serra em Petrópolis, o que se viu foi uma
verdadeira tragédia na baixada Fluminense.
Cidades como Caxias, Nova Iguaçú e localidades
proximas da reserva Ecológica do Tingua, ainda
estão contando seus desabrigados e mortos,
vitimas da falta de orientação e critério
no que se pode definir como a construção de
barragens dos rios e corrégos, que levam toda
a água quem vem das serras de Petropolis das Araras
e da zona oeste da cidade do Rio de Janeiro, em direção ao mar.
Quem conheceu às cidades da baixada nos anos 70
ainda se lembra dos rios que serpenteavam pela
região até chegar ao fundo da Baia da Guanabara,
escoando assim toda água que ao chegar em
parte de Belford Roxo, São João de Meriti
Magé e Caxias, formavam uma região de mangue
de vital importância para a vida marinha.
Hoje onde corriam esses rios, registrados por exemplo
nas obras de Debret, estão construções, construções
que abrigam as pessoas que agora sofrem com
prejuizo material e contabilizando perdas de vidas.
Outro fato que anuncia uma tragédia de proporções
inimagináveis, são as contruções irregulares nas
cidades de Petrópolis e Teresópolis, onde mal os
relâmpagos e trovões são vistos e ouvidos o ar
do medo de desabamentos toma conta de todos.
Algo precisa ser feito o mais breve. E pode ser
ouvir a natureza, que, como já falei está nós
chamando a atenção.

Um comentário:

Maria Luiza disse...

Sim, Jorge Luiz: e bota aviso e anúncio nisso.Mas parece que os responsáveis(?) são ou estão cegos e surdos. Víu como a Natureza manisfestou-se, agora na minha Teresópolis? A nossa estrada nessa serra tão cheia de encantos foi manchete em todo o País de modo trágico e doloroso. Se os riscos existem, não caberia a alguém prevení-los? Não poderiam impedir o tráfego de veículos e pessoas durante a ocorrência das chuvas mais pesadas? Ou isto acarretaria, talvez, alguma diminuição na arrecadação do alto pedágio cobrado?...Ficam as perguntas. Mas a vida daquela família tão linda não ficou.