Alguns fatos no noticiário geral,
me chamaram a atenção nos últimos dias.
Primeiro a campanha pela transformação
do Neymar no substituto do Pelé.
Não sou especialista em futebol mas dei
minhas caneladas na juventude,ao lado
de hoje alguns ex - craques do esporte.
Sempre que nos é permitido, reunimos a turma
para boas gargalhas ao contar nossas historias
e os caminhos percorridos.E por isso e também
por ser torcedor do Santos Futebol Club,
que me permito comentar.
Eu sempre admirei o jeito do Edu tratar a bola
e claro do Pelé e tantos outros não somente
no Santos,jogadores que viviam para o futebol,
sem a preocupação de ser ou não ser o melhor
ou ganhar bilhões e sim o time vencer
a partida e o campeonato.
Neymar é um jogador maravilhoso e acho muito
prematuro e até mesmo precipitado, toda a carga
colocada nos seus ombros.
Ele vai ser um grande jogador um craque,ninguém duvida
pois é como dizia o velho mestre Didi:
“Quem não tem competência não se estabelece”
Por favor não destruíam a carreira de um garoto
que mal sabe se proteger!
É publico que ele já entrou para o time dos jovens
deste país que têm de assumir
a criação de um filho,quando na verdade ainda
precisam brincar de pique esconde, amarelinha
e jogar futebol.
Deixem o garoto fazer o que gosta e sabe!
O segundo assunto foi á declaração do cineasta
Woody Allen,sobre as novas mídias, repudiando
principalmente o Twitter.
A mesma ferramenta que últimos meses deu
o tom do verdadeiro sentido de liberdade
que o ser humano pode ter,ao não deixar
que ditadores do norte da África, exterminassem
como em tempos outros,os seus opositores
mostrando ao mundo novos tempos que
estão chegando e onde há de prevalecer
o direito a igualdade.
Para terminar, quero declarar aqui a minha
maior admiração por Lya Luft. Escritora, professora,
e tudo de bom que o país precisa para se entender
ao lêr, em português, ao alcance de todos, os
caminhos que estamos percorrendo.
Em artigo publicado em sua coluna na revista Veja
edição de 06 de julho de 2011,a professora relata
sua preocupação com a privacidade nossa de cada dia,
invadida pelo novo conceito de que devemos nos expor,
revelar tudo, abrir a roupa, tirar a roupa,
escancarar a casa, o quarto, filmar a cama,
relatar o dia a dia,minuto a minuto para um
ou milhares de desconhecidos ou amigos virtuais.
A professora Lya, descreve em seu artigo o que estamos
fazendo com a discrição.
“Discrição não está com nada, recato é coisa fora de moda.
Estamos ávidos de exposição, nossa e alheia”
Concordando com a professora,é assim que eu
entendo as novas mídias.
Elas são fundamentais para a aproximação
dos seres humanos, encurtando distâncias e até mesmo
sentimentos que podem ser de aversão ou de liberdade,
nunca de invasão.
Também como define a professora.Com o tempo vamos
mudar,as coisas vão se estabelecer,
alguns preconceitos vão cair e outros surgiram,
porque nos somos assim.
Bom,eu termino meu raciocínio acrescentando
que estamos sempre mudando, mas é preciso preservar
o respeito por nós e pelo outro.
terça-feira, 5 de julho de 2011
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2 comentários:
Comentar esse blog é delicioso.Você coloca nele exatamente a medida do que nos fala hoje.De futebol e desses maravilhosos jogadores,não tenho, realmente "competência pra me estabelecer"... Uma humilde e fiel torcedora do América F.C!... Mas dos novos caminhos abertos pela mídia que atuam diretamente na nossa vidinha, cabe muito bem uma olhada atenta e cuidadosa. A Prof. Lya emite seus conceitos com muita lucidez e você com inteligência e maturidade dá o complemento na medida certa para que entendamos a proporção gigantesca da invasão que nos cerca. Será mesmo que o racato está fora de moda? Mas se ele for invocado com firme convicção, não será capaz de conter o dosar a super-exposição?...
Falha nossa... erro na digitação: queria perguntar se " o RECATO está fora de moda ?" E até, respondo, aproveitando o errinho do teclado: o recato irá sempre vigorar em quem o considera importante e normativo em sua vida.
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