segunda-feira, 2 de maio de 2011

Souza e o jegue.














Outro dia estava saboreando uma das famosas
empadas de camarão do Bar Cabidinho, uma ótima
sugestão, para quem gosta de petiscos e chopinho
realmente gelado. Antes que alguém pergunte onde fica
é na esquina de Mena Barreto com Paulo Barreto em Botafogo.
Mas lá estava eu contando os camarões da empada e são muitos
quando percebi que o garçom que me servia estava meio triste.
Procurei no meu registro fotográfico mental de onde
eu o conhecia. Efeito do chope não podia ser,
ainda estava na metade do primeiro
Black, zero grau e não costumo passar daí.
Algo estava acontecendo, o que?
Com a noção investigativa que o rádio meu deu,
cutuquei de um lado e do outro e descobri que o meu
amigo garçom Souza, estava triste por ter descoberto
em um filme, um jegue com um nome, cuja
pronuncia muito parecia com o seu pré-nome.
Minha gente, foi uma luta para fazer o Souza
me revelar o que é uma fusão do nome de seu pai
com o de sua mãe.
Entre camarões contados,goles de chope idas e vindas
de uma mesa a outra, ele me disse que lhe deram
o nome de Wernonne.Eu então lhe retruquei que deveria
sim é ter orgulho do nome já que seria muito difícil
encontrar outra pessoa na face da terra com
nome idêntico. Foi então que o Souza me olhou
com a cara triste e contou ter encontrado em um
filme, rodado lá no seu estado natal o Ceará,
um jegue com o nome de Venone, isso mesmo Venone.
Pedi outro chope Black o que não costume fazer,
mas precisava me solidarizar com o meu amigo Souza
e tratei de ficar quieto no meu canto, me prometendo
nunca mais tocar no assunto.
Foi então que me lembrei de onde conhecia do Souza.
Ele trabalhou no Gambino do Largo do Machado,
casa que foi do Castrinho, comediante, no seu tempo
uma das melhores casas de massas do Rio e onde havia
musica italiana ao vivo.
E você! Já imaginou um jegue com um nome que lembra o seu?

2 comentários:

Maria Luiza disse...

Oi, Jorge: não só imaginei, como até já tive DUAS xarás...Meu avô paterno, desde que nascí, só me chamava de Caturrita.Sempre passei minhas férias no seu sítio e um belo dia lá apareceu uma jeguinha prestes a dar à luz. Quando o bichinho nasceu,não saía de perto nem um minuto.E quanta doçura naqueles olhinhos.Precisavam de um nome e foram então batizadas de Caturrita-Mãe e Caturrita-Baby!... Tão meigas, tão carinhosas, tão amorosas. E TÃO inteligentes... Não entendo a preocupação do Sousa: jegue é tudo de bom!...

clarinha disse...

oi vc e um exelende radialista eu o acopanho sua pracramaçao dotos os dias